A relação entre saúde mental e planos de saúde tem se tornado um tema cada vez mais relevante. Nos últimos anos, a saúde mental ganhou mais atenção na sociedade, e isso se reflete também na área da saúde suplementar. Dados recentes do Ministério da Previdência Social revelam que, em 2024, o Brasil registrou um recorde de afastamentos por transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Foram mais de 470 mil afastamentos, o maior número desde 2014, representando um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Com esse cenário alarmante, surge a dúvida: os planos de saúde estão acompanhando essa realidade? Como está a cobertura para tratamentos psicológicos e psiquiátricos?
Crescente Demanda por Tratamentos de Saúde Mental
O impacto da pandemia, o ambiente de trabalho cada vez mais exigente e os desafios econômicos são alguns dos fatores que agravaram a crise de saúde mental no Brasil. O Ministério do Trabalho, em resposta a esse cenário, atualizou a NR-1, norma que regulamenta diretrizes sobre saúde no ambiente corporativo. Agora, as empresas podem ser fiscalizadas e penalizadas caso negligenciem o bem-estar mental de seus colaboradores.
Mudanças na Cobertura de Saúde Mental nos Planos de Saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem ampliado a cobertura obrigatória para transtornos mentais. As mudanças recentes na legislação trouxeram avanços significativos na cobertura de saúde mental e planos de saúde, confira:
- Psicoterapia sem Limite de Sessões
Desde 2022, os planos de saúde são obrigados a cobrir sessões ilimitadas de psicoterapia para transtornos como ansiedade, depressão, esquizofrenia e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Antes, havia um limite máximo de sessões, o que restringia o acesso ao tratamento para muitas pessoas. - Cobertura para Internação Psiquiátrica
De acordo com a Resolução Normativa nº 465, de 24 de fevereiro de 2021, os planos de saúde devem cobrir internações psiquiátricas, garantindo atendimento adequado aos pacientes que necessitam desse tipo de tratamento. - Cobertura de Medicamentos Psiquiátricos
Embora os planos de saúde não sejam obrigados a cobrir medicamentos de uso domiciliar, eles devem custear remédios administrados em ambiente hospitalar, incluindo antipsicóticos e estabilizadores de humor, essenciais para o tratamento de transtornos mentais graves. - Telemedicina e Atendimento Online
A telemedicina facilitou o acesso a psicólogos e psiquiatras, permitindo que pacientes realizem consultas regulares sem precisar sair de casa. Muitos planos de saúde passaram a oferecer esse serviço, garantindo acompanhamento contínuo.
O Impacto da Saúde Mental e Planos de Saúde no Mercado de Trabalho
A crise de saúde mental também tem reflexos diretos no mercado de trabalho. Dessa forma, estudos mostram que os afastamentos por transtornos psicológicos resultam em um impacto econômico significativo, chegando a quase R$ 3 bilhões em 2024. Além disso, o tempo médio de afastamento foi de três meses, evidenciando a gravidade das condições enfrentadas pelos trabalhadores.
Empresas que investem em programas de bem-estar mental e oferecem planos de saúde com cobertura abrangente para transtornos psicológicos tendem a reduzir afastamentos e melhorar a produtividade dos colaboradores.
Fontes: G1 e Forbes Brasil
Como Escolher um Plano de Saúde com Boa Cobertura?
Assim, é fundamental escolher um plano de saúde que tenha uma cobertura completa e personalizada para sua saúde mental. Verifique:
• Se cobre sessões ilimitadas de psicoterapia;
• Se inclui internação psiquiátrica;
• Se oferece atendimento via telemedicina;
• Verificar se cobre medicamentos essenciais em ambiente hospitalar.
A Vila Velha Corretora pode ajudar na escolha do plano ideal para atender suas necessidades de saúde mental, garantindo acesso aos melhores serviços do mercado. Fale com um de nossos especialistas e encontre a melhor opção para você e sua família!
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